Estive na praia por esses dias e consegui escrever bastante coisa para o blog, então vou atualizando ele aqui antes de iniciar a 3ª viagem e ficar atrasada de vez hehehe
Nesta parte IV das dicas tratei de mais dois restaurantes conhecidos nossos aqui no Brasil, dicas sobre o inverno e mais três lojinhas que ajudarão (e muito) na hora de comprar roupas ou lembrançinhas com muita economia
Bom, seguem as dicas!
Beijinhos e até breve!
31) Restaurante Applebee´s – pra quem
conhece o brasileiro, a lógica é praticamente a mesma: comidas de todos os
tipos. A qualidade de atendimento e dos alimentos é exatamente a mesma, porém
com um preço muito mais acessível que os praticados no Brasil. Em dias de jogos
de basquete e basebol os aperitivos e as cervejas possuem descontos, como uma
cesta de batatas fritas (bem generosa) por US$ 3,00 e cervejas por US$ 2,50. Nós
conseguimos sempre pegar a promoção sentando nas mesas, basta pedir para o
garçom. Uma refeição com muzzarela sticks (palitinhos de queijo à milanesa), bufalo
boneless wings (pedacinhos de frango empanados sem osso), batatas fritas, drink
de Piña Colada e uma sobremesa com sorvete não custa mais que US$ 25,00 para
duas pessoas.
32) Restaurante Outback – restaurante
estilo australiano bem conhecido nos EUA e possui alguns aqui no Brasil.
Honestamente, não achei a mesma qualidade do brasileiro, o atendimento é bem
bonzinho e alguns garçons se esforçam para saber mais do nosso país e tal, mas
a comida deixa muito a desejar. A tradicional cebola tem exatamente o mesmo
sabor, porém com um preço muito mais acessível, algo como US$ 7,99. O problema
mesmo está nas carnes, todas que pedimos eram carnes de hambúrguer, os pratos
eram bem elaborados, mas quando íamos provar as carnes, lá estava o tradicional
bife de hambúrguer incrementado com um molho gostoso e pagando-se bem mais
caro. Mas é aquela coisa, para comer a cebola, uma porção de batatas fritas e
tomar uns drinks está mais do que valendo! O preço para comer fica na mesma
faixa dos outros, uns US$ 30, 00 para duas pessoas.
33) Gorjetas – possivelmente vocês já devem
ter lido sobre o assunto em diversos outros lugares (blogs e afins), mas sempre
é válido ressaltar. Lá na Califórnia (creio que em todo o país) quase todos os
serviços esperam pela gorjeta, desde os motoristas de taxis, camareiras e especialmente
os garçons. Normalmente os quartos de hotel possuem em cima da mesa um envelope
prontinho já esperando a gorjeta para a camareira, se a bagunça deixada no
quarto for grande (caixas, sacolas etc.) vale deixar um pouquinho a mais. O que
se diz pela internet é que deve se deixar algo como 20% do preço da diária, mas
creio que nunca deixei nesta quantia (mais sobre o assunto dos quartos de
hotéis e como não pagar as camareiras no item 43 do próximo post). Nos
restaurantes a gorjeta poderá ser dada de formas distintas dependendo de como
se paga: se o pagamento for em dinheiro é só deixar um pouquinho a mais (10% ou
mais) ou então não esperar o troco. Já se o pagamento for em cartão de crédito,
na hora de assinar há um espaço em branco abaixo do valor final para colocarmos
o quanto queremos de gorjeta, devendo somar ao final.
34) Temperatura no Inverno – esse é um dos
assuntos que mais apavora o pessoal que decide ir para a Califórnia no verão
brasileiro, chegando lá em pleno inverno. Pra quem mora no Rio Grande do Sul e
conhece um inverno frio e úmido, fica bem mais fácil pois o frio de lá é seco. A
temperatura durante o dia é bem tranquila, algo por volta de 10º a 20º C
dependendo da cidade; quanto mais perto das praias e mais para o sul, menos
frio será. Nas cidades desérticas os dias são bem mais quentes e as noites são
bem frias, como por exemplo, Vegas e Palm Springs. Tivemos duas experiências
distintas com o inverno californiano, uma com muitos dias ensolarados e quentes
(até arriscamos camisetas de manga curta em Los Angeles) e outro com dias
chuvosos. A chuva não nos atrapalhou em nada o roteiro, fizemos as mesmas
coisas e ainda rendeu umas fotos bem diferentes em Big Sur e em um jardim
botânico em Palos Verdes. Deem uma olhada nas fotos, a primeira é de janeiro de
2012 com o dia aberto, já a segunda em janeiro de 2013 com o tempo bem fechado.
35) Tipos de Roupa – Mais uma vez eu posso
apenas opinar sobre os tipos de roupa para levar no inverno, porque nunca fui
no verão (preciso confessar que o calor não me agrada nem um pouco, então
prefiro fugir dele hehehe). A primeira ideia que se deve ter é de que não se
deve levar muita coisa, pois as roupas são muito mais baratas por lá e os
casacos são mais quentinhos e leves, ideais para o inverno, bastando colocar
uma camiseta de manga comprida e um blusão leve por baixo. Na primeira vez
levei uma mala grande com espaço sobrando e mesmo assim acabei quase não usando
as roupas que levei do Brasil, sequer usei blusões de lã grossos como uso no
inverno daqui. Então a principal dica é levar o mínimo de coisas possíveis. O
pra se usar durante o dia e estar bem confortáveis calça jeans, camisetas de
manga comprida, blusões de linho leve e casaco grosso. Digo para colocarem
apenas o casaco mais grosso por cima de tudo porque a calefação está em todos
os locais, não precisando usá-los dentro de restaurantes, museus, shoppings
etc.
36) Calçados que devem ser levados – essa é
uma pergunta bem frequente que eu recebo e super simples de se resolver: use a
mesma coisa que se usa no inverno aqui. Para mulheres apenas três estilos de
sapatos estão bons: bota de montaria, tênis e um sapato de salto caso se saia
de noite. Para homens apenas tênis está bom.
37) Bagagem de Mão – essa parte é bem
importante, pois essa bagagem será sua companheira por muitas e muitas horas
além de ser vistoriada antes de entrar no voo e, as vezes, quando se chega no
destino final. Nela devem conter as coisas mais importantes da viagem, como as
reservas de carro e hotéis, tickets já comprados, eletrônicos, uma muda de
roupa, documentos, dinheiro (melhor colocar naquelas bolsas de turista, que vão
por dentro da roupa), produtos de higiene (que não podem passar de 100 ml),
além de outras coisas que vocês julguem importante. A maior parte das
companhias aéreas aceitam bagagens com no máximo 115 cm somando suas laterais,
sendo que a metragem padrão é de 23 x 40 x 55 cm. Em voos internacionais o peso
é de 8 kg, mas nunca pesaram a minha, apenas nos nacionais.
38) Loja 99 cents – essa lojinha é um
achado para trazer bugigangas para os familiares. Lá há um pouco de tudo,
pratos, talheres, comida, maquiagens, porcarias, pilhas e muito mais por apenas
99 cents (+ taxas). Realmente é uma ótima opção para comprar coisas sem gastar
muito, sempre passamos por lá e nunca saímos de mãos vazias.
39) Loja Ross – é uma loja que é encontrada
em todos os cantos da Califórnia e possuem endereços incríveis e muita
variedade de produtos, desde malas, roupas e coisas para a casa. O problema é
que os produtos que se encontram em uma loja possivelmente não serão
encontrados em outra, além de que muitas vezes só se tem um produto de X
tamanho, não havendo outro igual. A loja é dividida em roupas femininas,
masculinas, infantil, utensílios para a casa e viagens. Dentro de cada
categoria ainda há subdivisões como roupas para esportes, vestidos, calças,
blusas, pijamas, roupas íntimas e outras, o que torna bem fácil de achar algo
específico. A Ross é um pouco bagunçada então se gostar de alguma coisa, mas
não tem certeza se quer levar, coloque no carrinho e depois pense se vai ou não
levar, já que se deixar no cabide, bem possível que outra pessoa já pegue
(normalmente tem bastante gente). Exemplo de preços: Casacos de inverno da Calvin
Klein por US$ 49, malas grandes de marca por US$ 89, médias por US$ 79 e
bagagem de mão por US$ 69 (há malas mais baratas, é só procurar), vestidos por
US$ 20 e de marca por US$ 50 e camisas masculinas por US$ 15.
40) Loja Marshalls – não possui tantas
lojas como a Ross e é bem mais organizadinha, com sapatos nas caixas e alguns
itens podem ser encontrados em mais de uma loja com facilidade, mas não todos. Os
preços em geral são bons, mas um pouco mais caros que a Ross. A variedade de
malas é bem grande e possuem diversas marcas, tamanhos e cores, bem como alguns
itens de viagem como pesador de mala (muito útil), travesseiro de voo e
cadeados com segredos do TSA (falarei no próximo post com dicas). Exemplos de
preços: bota de montaria por US$ 50, camisas masculinas de marca por US$ 20,
pijamas da Tommy por US$ 19.
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