31º dia (13/01): Hwy 1 - Monterrey, Big Sur e San Simeon

Iniciamos cedo a jornada de descer pela costa até San Luis Obispo pela Hwy 1, sem dúvida uma das paisagens mais bonitas da viagem. A distância entre as cidades são de aproximadamente 135 milhas, mas como é cheia de curvas. penhascos e lindas paisagens acaba durando muito mais que uma simples estrada.

A primeira parada foi em Carmel River, um lindo lago da região de Carmel. Tiramos algumas fotos no local e seguimos para a estrada.

Ao longo da Hwy 1 é impossível não ir parando para tirar fotos ao longo do caminho. O ideial é fazer no sentido San Francisco - Los Angeles, por ser mais bonito e ter mais recuos para tirar fotos. Paramos na sede do Pfeiffer Beach State Park e pegamos alguns mapas da região.

A atração mais conhecida é a cachoeira que cai na praia na cidade de Big Sur. Para quem está "descendo" a Hwy 1, o estacionamento fica à esquerda e é pago (acho que é US$ 5,00) e pode ser usado para qualquer parte do parque (ou seja, pode parar em todas as cachoeiras e locais que estiverem dentro do parque estadual). Para ter acesso à cascata é necessário passar por baixo da estrada, neste túnel.

A vista do outro lado é incrível! Indescritivel mesmo! Seguem as fotos que falam por si só:

Seguimos até San Simeon (sim, a mesma cidade do Hearts Castle que falei em outro post) para ver os leões marinhos. Conseguimos tirar diversas fotos no local, mas uns 30 minutos são suficientes para a visitação, ali não se paga estacionamento e muito menos entrada :)

Achamos também esse esquilinho curioso que estava bem interessado na minha câmera. Detalhe é que a foto não tem nenhum zoom!

A fome já estava batendo quando passamos por Paso Robles e não podiamos deixar de comer mais uma vez no Tortilla Town ( 1145 24th Street, Paso Robles, CA. - que também já falei aqui no blog no 21º dia! - http://california-2012.blogspot.com.br/2012/10/21-dia-0301-monterey-e-carmel.html). Realmente são os melhores burritos que comemos na Califórnia, além do preço ser bem acessível (menos de US$ 6,00 por pessoa).

Até então não tinhamos pego as nossas coisas e percebemos o quanto já tinhamos comprado quando vimos esse resultado do carro e do porta malas:

Não satisfeitos, largamos as coisas no hotel San Luis Inn and Suites e fomos mais uma vez no Premium Outlets de Pismo Beach e compramos muitas coisas, especialmente na Tommy Hilfiguer que estava com preços ótimos e muitos descontos extras.

Jantamos mais uma vez no Firestone (também já falei aqui no blog!) 

De noite fomos para a festa chamada The Library novamente e que desta vez estava explodindo de gente. Aproveitamos e tomamos algumas cervejas das que mais gostamos: Corona (com limão) e a Bud Light.

30º dia (12/01): Fairfield (Budweiser), San Jose e Monterey

Acordamos cedo e tomamos café da manhã no próprio hotel. Esse era um dos mais completos que vi na Califórnia (confesso que não fiquei em nenhum hotel com mais de 3 estrelas) com frutas (maça e banana), suco, leite, pães, bolinhos, cereais e mais algumas coisas.

O Rene resolveu fazer uma "surpresa" para todos nós, colocou o endereço no GPS e rumamos para Fairfield para a fábrica da Budweiser. 

O tour foi bom, primeiramente ficamos em uma sala ampla assistindo alguns vídeos sobre a produção da cerveja. Cada um de nós ganhou dois coupons para trocar por cervejas da marca. Alguns salgadinhos são servidos conjuntamente (só pegar em um cestinha) e também uma amostra da cerveja mais light do mundo, que ainda não está no mercado.

O tour em si, consiste em andar um pouco pela fábrica, passando pela área externa e entrando no local onde há os barris com a cerveja fermentando. É possível levar como lembrança as cascas de árvore que são juntadas na fermentação.

 Ao final do tour há uma loja de souvenirs, onde há copos, camisetas e bonés com as marcas da Budweiser. Para completar o tour é gratuito. 

 Fizemos algumas comprinhas na loja e seguimos viagem para a cidade de San Jose, para o museu de tecnologia (The Tech Museum - 201 S. Market St, San Jose). Vimos um filme no cinema Imax, achei estranho e diferente, vale a experiência. Almoçamos dentro do próprio museu vendo o filme para não perdermos tempo. Nos divertimos muito e interagimos bastante com o local. Saímos de lá no horário de fechamento (17 horas no inverno). A entrada para estudantes ficou por US$ 13,00 com o ingresso de cinema. 

  Seguimos para Monterey, largamos as coisas no hotel (que eu não lembro nem o nome e nem o endereço) e jantamos em um restaurante de massas no centro da cidade. Ele fica em uma rua paralela e também vende pizzas. As porções eram enormes e gastamos cerca de US$10,00 por pessoa com bebidas e gorgetas. 

29º dia (11/01): California Gold Country - Placerville e Fuelton

Acordamos cedo e cheios de dores musculares por causa das atividades de ontem e para completar temperatura estava ainda mais baixa: -7ºC! Segundo o pessoal da cidade só não havia neve pela falta de chuva. Uma pena, pois queriamos muito ver a neve caindo.

Primeiramente paramos no Lake Tahoe mesmo, que até então só haviamos passado de carro. Muito bonito! Alguns esquilos brincavam por perto. No verão o lago é usado para esportes náuticos já que as montanhas ficam completamente sem neve.

Seguimos viagem para o Gold Country californiano, mais precisamente para a cidade de Placerville, que estava em um dos meus guias de viagem. 

Na estrada seguimos as indicações de placas para uma mina de verdade, a Gold Bug Mine (2635 Gold Bug Lane - http://www.goldbugpark.org/), porém ao chegarmos lá o local estava fechado, mas não nos impediu de tirarmos algumas fotos. 

Continuamos até o El Dorado County Historical Museum (104 Placerville Dr.), que o guia de viagem da Folha de São Paulo (aquele que quase todo mundo compra antes de viajar) tinha indicado (pág. 476). Não é cobrada nenhuma entrada e é de fácil localização. Eles possuem muitos itens do lado de fora, uns mais bem cuidados que outros.

Ao entrarmos no museu nos deparamos com um guia muito solícito que explicou muito bem quase todos os itens do museu, contando-nos a história da região, as minas de ouro e muito mais. Ele se mostrou muito interessado pela cultura brasileira e quis saber mais sobre o nosso país (perguntou inclusive sobre as nossas vestimentas, se tinhamos comprado no Brasil ou se eram americanas hahaha). Pedimos a indicação de um lugar para almoçarmos já que a hora avançou rapidamente enquanto estavamos no museu. 

Almoçamos no então restaurante indicado pelo guia, chamado de Buttercup Pantry (222 Main St. Placerville), que possuia lindos doces na entrada, ao estilo confeitaria e um buffet de sopas. Cada um de nós pediu um hamburguer diferente e com acompanhamentos diversos também. Para completar dividi um petit gateau com o Rene. Nós dois gastamos US$ 30,00 comendo muito bem, com sobremesa e água.

 

De Placerville fomos até Folson, conhecer a represa, os antiquários e aproveitar o Premium Outlet que há na cidade. Tentamos conhecer a prisão estadual de Folson, mas não havia nenhum tipo de visitação pela informação que tivemos (ainda está ativa). Passamos pela represa de carro e vimos um lindo pôr-do-sol  na Sutter Street na parte histórica.

Ao anoitecer fomos ao Premium Outlet que estava bem vazio e conseguimos ir em várias lojas e comprar diversas coisas. Jantamos na tradicional rede de fast food Inn n´ Out e dormimos na cidade vizinha de Rocklin, pois o hotel reservado em Roseville, através do Hoteis.com ,estava lotado (tentamos Roseville pois era próximo e os preços de Folson eram impraticáveis) . Ficamos na mesma rede de hoteis, no Heritage Inn Express (4480 Rocklin Road), os quartos eram bem grandes e na divisão entre as duas camas de casal havia uma pia, com microondas e cafeteira, perfeita para pequenos lanches. 

28º dia (10/01): South Lake Tahoe

O dia estava muito frio, por volta de -4,4º C! A ideia era esquiarmos pela primeira vez, então pesquisamos na internet locais para alugar os equipamentos. Acabamos indo na Ski Renter, que fica na 1093 Ski Run Boulevard. Lá decidimos nos dividir, a cada dois pegariamos uma modalidade diferente (Ski e Snowboard), com o intuito de trocarmos posteriormente. 

Inicialmente pretendiamos ficar na montanha do centro de South Lake, mas o atendente da loja nos sugeriu ir ao Sierra at Tahoe e não ao Heavenly, por ser mais para iniciantes e estar com descontos por causa da falta de neve (boa parte era artificial). 

Antes de seguirmos para as montanhas, paramos para pegar um lanche no Mc Donald´s da cidade (não sabiamos se teria onde comer por lá e muito menos quanto seria cobrado). Feita esta parada, fomos rumo ao Sierra at Tahoe que fica na cidade de Twin Bridges, 1111 Sierra at Tahoe Road. A estrada é lindíssima, mas com muitas curvas e penhascos, e fica a 18 milhas do centro da cidade de South Lake. 

Ao chegarmos lá tinhamos as opções de fazer ou não fazer aulas de ski. O preço da entrada, aula e aluguel de equipamentos ficava 85 dólares para cada um e só a entrada era 49 dólares (em promoção). No fim, eu e o Rene escolhemos fazer as aulas, enquanto os demais escolheram tentar na sorte. Chegamos a conclusão que só vale a pena  alugar os equipamentos antes se já souber esquiar ou andar de snowboard, se não, melhor ficar com as aulas e conseguir aproveitar. 

Ficamos surpreendidos com a aula de ski. A aula teve a duração de 2h30min e nos ensinou o básico para descermos a montanha na "pista principal", com direito à subir de teleférico e tudo mais. Mas só foi tão boa porque escolhemos os skis e não o snowboard. Como o snowboard está "na moda" para um único instrutor haviam quase 20 pessoas, enquanto no ski só haviam 3 (eu, o Rene e mais uma moça que já tinha uma ideia de como esquiar). Segue uma foto de quando estavamos aprendendo a caminhar (subir) com os esquis:

Aula de Ski e ao fundo o teleférico

O Renan não demorou muito para aprender a andar de snowboard e desceu diversas vezes a montanha principal. Já a Lu não teve muita sorte com o snow porque uma das fivelas não estava ajustada da maneira correta, dificultando para ficar de pé.

Ficamos até o parque fechar, o que ocorre às 17hrs e nos divertimos muito. Eu cai apenas duas vezes, uma por escorregar de costas e outra porque não conseguia parar. O Rene achou que era super heroi e caiu milhares de vezes por descer em "alta velocidade", mas não se machucou, rendendo boas gargalhadas. 

Ao sair do Sierra at Tahoe, passamos na Starbucks para tomar um chocolate quente (vício) e depois ao hotel tomar um banho e relaxar (e sentir as dores musculares de 4 sedentários hehehe). 

Jantamos no Hard Rock Cafe Lake Tahoe, que na verdade fica em Stateline, NE, dentro do Harvey's Resort and Casino (18 Highway 50). O atendimento e as comidas são as típicas do Hard Rock. Um prato principal, com sobremesa e água deu 22 dólares.